Hoje fui às compras. Comprei uma bolsa. Uma bolsa daquelas
onde carregar sua energia e conduzir seus sonhos já em fase de realização. Uma
bolsa cheia de compartimentos. Ali você carrega oportunidades secundárias que
sempre aparecem e precisam ficar à mão. Inclusive bolsilhos discretos, onde guardar
seu Talento preferido para a hora que bater aquela fome de conhecimento. Uma
bolsa leve, mas robusta. Fácil de carregar, mas difícil de encontrar. E mesmo
depois que a encontra você ainda tem que consegui-la. A moeda com que se pode
comprá-la passa longe das verdinhas. Trata-se da moeda mais valorizada do
mundo, pelo menos no planeta em que vivo (atualmente meio isolado e deserto, é
verdade). É uma moeda antiga e ainda cunhada segundo os mesmos métodos desde
sempre: chama-se mérito. Seus investimentos são vários, mas o sistema de
acumulação é principalmente a poupança. Porém, cada retirada que você faz, só acrescenta.
É a moeda dos sonhos? Em parte, pois é a moeda com o mais alto índice de
realidade. Só que seus primeiros centavos são, sim, fabricados com sonhos.
Este blog fala de coisas transcendentais, ou seja, das coisas simples que nos fazem ir além de nós mesmos - e do lugar em que nossa realidade nos insere - para construirmos, inventarmos, reeditarmos modos de vida, procedimentos, regras, abordagens, conceitos, compreensões. Como a leitura. Não podemos nos confundir: compram-se livros, mas a leitura é uma construção muito particular, ainda que permeável ao, favorecida pelo, e instigadora do diálogo.
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