segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Episódio 4



Hoje fui às compras. Comprei uma bolsa. Uma bolsa daquelas onde carregar sua energia e conduzir seus sonhos já em fase de realização. Uma bolsa cheia de compartimentos. Ali você carrega oportunidades secundárias que sempre aparecem e precisam ficar à mão. Inclusive bolsilhos discretos, onde guardar seu Talento preferido para a hora que bater aquela fome de conhecimento. Uma bolsa leve, mas robusta. Fácil de carregar, mas difícil de encontrar. E mesmo depois que a encontra você ainda tem que consegui-la. A moeda com que se pode comprá-la passa longe das verdinhas. Trata-se da moeda mais valorizada do mundo, pelo menos no planeta em que vivo (atualmente meio isolado e deserto, é verdade). É uma moeda antiga e ainda cunhada segundo os mesmos métodos desde sempre: chama-se mérito. Seus investimentos são vários, mas o sistema de acumulação é principalmente a poupança. Porém, cada retirada que você faz, só acrescenta. É a moeda dos sonhos? Em parte, pois é a moeda com o mais alto índice de realidade. Só que seus primeiros centavos são, sim, fabricados com sonhos.

Sobre a foto, um talento especial do marido, que sabe sacar a máquina no momento certo, único, inesquecível e prolongá-lo ad eternum.

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